" Era de manhã e o sol brilhava sobre as ondas de um mar calmo.
A dois quilómetros da costa, um barco de pesca pairava sobre a água e as palavras pequeno-almoço relampejaram pelo ar; até que um bando de gaivotas apareceu a disputar pedaçinhos de comida. Era o começo de um dia movimentado. Mas lá longe, para lá do barco e da costa, Fernão Capelo Gaivota treinava. A trinta metros de altura, baixou as suas patas com membranas, ergueu o bico e tentoua todo o custo, com a força das asas, aguentar uma contorsão dificil a dolorosa. Isso queria dizer que deveria voar devagar, e então abrandou até sentir o vento passar pelo seu corpo como um sussuro, até sentir o oceano por debaixo de si. Franziu os olhos, em intensa concentração, susteve a respiração e forçou um... só mais...um centímetro... de... curva. Então as pernas ruflaram, ele desequilibrou-se e caiu. "
in Fernão Capelo Gaivota, RICHARD BACH
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